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Deepfakes Ameaçam Eleições 2026 e IA Criou 50 Novos Bilionários em 2025 — Por Que Estas 24 Horas Expõem a Tensão Entre Democracia e Concentração de Riqueza

ديسمبر 29, 2025 | by Matos AI

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As últimas 24 horas trouxeram duas faces radicalmente opostas da Inteligência Artificial. De um lado, a proliferação de deepfakes ameaça a democracia brasileira às vésperas das eleições de 2026. Do outro, mais de 50 novos bilionários surgiram em 2025 graças ao boom da IA, num movimento que injetou mais de US$ 200 bilhões no setor.

Raras vezes testemunhamos uma tecnologia capaz de concentrar tanto poder e riqueza enquanto simultaneamente democratiza ferramentas de manipulação em massa. E é exatamente nesta tensão que reside o desafio mais urgente para líderes, empresas e cidadãos: como navegamos um cenário onde a mesma IA que gera fortunas bilionárias para alguns pode destruir a confiança democrática para todos?

Deepfakes: A Democratização da Desinformação

وفقا لتقرير صادر عن ولاية ميناس جيرايس, um vídeo viral demonstrando o presidente Lula e o ex-presidente Bolsonaro realizando gestos idênticos e sincronizados acumulou mais de 4 milhões de visualizações esta semana. O criador, Peterson Souza, acompanhou a demonstração com um alerta direto: “Eleições 2026. Cuidado com o que você irá assistir e ouvir. Nem tudo que você verá será real.”


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A mensagem não poderia ser mais clara. Ferramentas como o modelo Kling 2.6 Motion Control permitem criar deepfakes com qualidade impressionante, sem necessidade de atores ou maquiagem. O que antes parecia ficção científica agora é acessível a qualquer pessoa com um computador.

Os números são alarmantes: processos na Justiça Eleitoral sobre deepfakes saltaram de apenas 3 em 2022 para 109 em 2024, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral. Nas eleições municipais do ano passado, testemunhamos deepfakes de teor sexual contra candidatas, vídeos manipulados “ressuscitando” padrinhos políticos para declarar apoio, e edições de telejornais falsos simulando confissões de corrupção.

Como alguém que trabalha com empresas, governos e entidades de apoio ao ecossistema de inovação, vejo de perto o impacto desta realidade. A IA democratiza a criação, mas também democratiza a capacidade de manipular. E aqui está o paradoxo: quanto mais acessível a tecnologia, maior o risco para aqueles menos preparados para discernir o falso do verdadeiro.

O TSE Está Preparado?

Para combater este cenário, o TSE aprovou a Resolução nº 23.732/2024, que proíbe terminantemente deepfakes em propagandas eleitorais. As medidas incluem cassação de registro ou mandato para candidatos que os utilizarem, obrigação de aviso em conteúdos gerados por IA, e responsabilização das plataformas para remover conteúdos com desinformação imediatamente.

Especialistas como a ministra Cármen Lúcia destacam que estas normas estão “das mais modernas do mundo”. Mas aqui está a questão crucial: leis avançadas não garantem proteção se falta alfabetização digital. Como destaca o criador Lucas Rocha em suas redes: “É importante preparar quem tá perto de você desde agora. Mostra esse vídeo pros seus pais, pros seus avós, e pra quem ainda acredita em tudo que vê na internet só porque ‘parece real’.”

A vigilância coletiva será essencial. E isso exige educação, não apenas regulação.

50 Novos Bilionários: A Concentração de Riqueza na Era da IA

Enquanto deepfakes ameaçam a democracia, a IA está gerando fortunas sem precedentes. De acordo com levantamento da فوربس, mais de 50 novos bilionários surgiram em 2025 graças ao setor de inteligência artificial. O ano começou com a DeepSeek chinesa, cujo modelo de código aberto — treinado com apenas uma fração do poder computacional das big techs americanas — elevou seu fundador Liang Wenfeng ao status de bilionário, com patrimônio estimado em US$ 11,5 bilhões.

الأرقام مثيرة للإعجاب: investidores injetaram mais de US$ 200 bilhões no setor em 2025, com startups de IA capturando 50% de todo o financiamento global — um aumento de 16 pontos percentuais em relação a 2024, segundo dados da Crunchbase.

A Anthropic, desenvolvedora do Claude, captou US$ 16,5 bilhões ao longo do ano e elevou sua avaliação para US$ 183 bilhões em setembro, transformando seus sete cofundadores em bilionários. A Meta adquiriu 49% da Scale AI por mais de US$ 14 bilhões, fazendo com que Lucy Guo, cofundadora que havia deixado a empresa, se tornasse temporariamente a mulher bilionária self-made mais jovem do mundo aos 31 anos.

Os Mais Jovens Bilionários da História

O caso mais impressionante? Três cofundadores da Mercor — Brendan Foody, Adarsh Hiremath e Surya Midha — tornaram-se os bilionários self-made mais jovens da história aos 22 anos, quando a empresa de rotulagem de dados alcançou avaliação de US$ 10 bilhões. Eles superaram Mark Zuckerberg, que atingiu o status de bilionário aos 23 anos.

Edwin Chen, fundador da Surge AI, detém participação estimada em 75% da empresa, avaliada em cerca de US$ 24 bilhões. Seu patrimônio de US$ 18 bilhões o tornou o estreante mais rico da lista Forbes 400 dos americanos mais ricos — e, aos 37 anos, também o integrante mais jovem do ranking.

Estes números me fazem refletir sobre algo fundamental: a IA está criando riqueza numa velocidade jamais vista. Mas essa riqueza está se concentrando em pouquíssimas mãos, enquanto a maioria luta para compreender se um vídeo político é real ou falso.

Infraestrutura: O Novo Eldorado

A corrida pelo ouro da IA não se limita a modelos e aplicações. A explosão da IA adicionou mais de US$ 550 bilhões ao patrimônio líquido combinado dos dez principais bilionários de tecnologia dos EUA, segundo o Financial Times. Os dez juntos detinham quase US$ 2,5 trilhões no fechamento do pregão da véspera do Natal.

Em janeiro, o presidente Trump anunciou que OpenAI, SoftBank e Oracle investiriam US$ 500 bilhões no projeto Stargate, um megaprojeto de data centers. Meta, Alphabet e Microsoft se comprometeram individualmente a investir mais de US$ 65 bilhões cada apenas em 2025.

Esta sede por infraestrutura criou mais de uma dúzia de novos bilionários em empresas de suporte: Astera Labs (redes para semicondutores), Fermi (imobiliária de data centers), ISU Petasys (fabricante coreana de chips), Sanil Electric (transformadores elétricos) e CoreWeave (computação em nuvem).

Transferindo Riscos

Mas há algo inquietante neste boom. Segundo reportagem do إنفو موني (via The New York Times), as maiores empresas de tecnologia estão transferindo os riscos financeiros da expansão de IA para empresas menores.

A Meta criou um veículo chamado Beignet Investor LLC e trabalhou com a Blue Owl Capital para tomar US$ 30 bilhões emprestados para construir um data center na Louisiana — sem assumir a dívida diretamente. A Meta classifica o financiamento como custo operacional, não como dívida, permitindo que saia do acordo em 2033 se o boom desacelerar.

Como observa Shivaram Rajgopal, professor da Columbia Business School: “Risco é como um tubo de pasta de dente. Você aperta aqui, ele vai sair em algum outro lugar. Ele sempre está no sistema, a questão é onde.”

Se a bolha estourar, quem paga o preço? Não as gigantes da tecnologia, mas sim as empresas menores, seus financiadores e, claro, os trabalhadores.

Brasil: Entre o Atraso e a Inovação de Impacto

Enquanto bilionários crescem nos EUA e na China, o Brasil trilha um caminho diferente — e potencialmente mais significativo. A NoHarm, cofundada pela farmacêutica Ana Helena Ulbrich, entrou no mapa global da IA ao oferecer gratuitamente ao SUS uma tecnologia que detecta erros em prescrições médicas.

Ana Helena foi eleita pela revista Time uma das pessoas mais influentes do mundo em IA — não por acumular bilhões, mas por salvar vidas. A plataforma, oferecida em código aberto, analisa cerca de 5 milhões de prescrições mensais, beneficiando mais de 2,5 milhões de pacientes em cerca de 200 hospitais, majoritariamente públicos.

Os resultados são impressionantes: estudos mostram que a NoHarm elevou de 0,6% para 49% a taxa de prescrições analisadas e reduziu erros de 13% para 0,3%. Um hospital público de Minas Gerais viu sua economia mensal saltar de cerca de R$ 1 mil para quase R$ 8 mil.

Ana Helena e seu irmão Henrique Dias rejeitaram propostas de financiamento privado, incluindo uma de R$ 10 milhões. Com investimentos sociais, já arrecadaram R$ 6 milhões, com crescimento de cerca de 60% ao ano. A NoHarm foi selecionada em editais do BNDES, recebeu apoio do Latin America Research Awards (LARA) do Google, do Grand Challenges da Fundação Gates e da AWS Health Equity Initiative da Amazon.

Este é o tipo de IA que me emociona. Tecnologia que não visa o lucro máximo, mas o impacto máximo. Que não concentra riqueza, mas distribui saúde.

Carros Autônomos: IA Que “Lê a Mente” de Pedestres

Enquanto isso, pesquisadores dos EUA e da Coreia do Sul revelaram o OmniPredict, uma IA que promete prever o comportamento de pedestres em tempo real para carros autônomos.

O sistema analisa os últimos 16 quadros de vídeo (meio segundo) para prever o que o pedestre fará 30 quadros à frente (cerca de um segundo no futuro). Em testes, alcançou 67% de precisão, superando em 10% os modelos anteriores.

O OmniPredict usa grandes modelos de linguagem para “raciocinar” sobre os motivos e intenções por trás dos movimentos humanos — uma abordagem conhecida como zero-shot learning, onde a IA realiza tarefas sem ter sido treinada especificamente para aquela situação.

Aqui está o interessante: o sistema consegue explicar por que tomou uma decisão, descrevendo o cenário e dando razões lógicas. Isso representa uma mudança de paradigma — de IAs que apenas reagem para IAs que antecipam e explicam.

Europa: O Abismo Digital da IA

Na Europa, a adoção de ferramentas de IA generativa varia drasticamente entre países, segundo dados do Eurostat. Na União Europeia, cerca de um terço das pessoas entre 16 e 74 anos utilizaram ferramentas de IA pelo menos uma vez em 2025.

Mas os contrastes são gritantes: a utilização varia entre 17% na Turquia e 56% na Noruega. Dentro da UE, vai de 18% na Romênia a 48% na Dinamarca. Países nórdicos e digitalmente avançados lideram, enquanto nações do Sul, Centro-Leste e Balcãs ficam para trás.

Colin van Noordt, pesquisador da Universidade KU Leuven, aponta que as taxas de adoção seguem a base digital geral de um país. Mas há um fator crucial: literacia em IA. Muitos europeus não utilizam ferramentas porque não sabem que existem ou não sabem para que utilizá-las.

Apenas 9% das pessoas na UE utilizaram IA para educação formal. Na Suécia e Suíça, este número chega a 21%. Na Hungria, apenas 1%.

Esta divisão digital é um presságio do futuro: países e populações sem literacia em IA ficarão cada vez mais para trás.

Regulação: Brasil vs. Estados Unidos

O debate regulatório também expõe caminhos radicalmente diferentes. Segundo análise do Jota, temos dois modelos em disputa: a flexibilidade irrestrita dos EUA sob Trump versus a proposta de Rodrigo Pacheco no Brasil através do PL 2338/2023.

Nos Estados Unidos, a opção predominante tem sido por autorregulação das big techs. Em dezembro de 2025, o governo reduziu exigências regulatórias com o argumento de preservar inovação e competitividade. O modelo privilegia agilidade econômica, mesmo diante de riscos sociais pouco controlados.

O PL 2338 brasileiro parte de outra premissa: a centralidade da pessoa humana e a necessidade de sistemas seguros e confiáveis. A abordagem aproxima o Brasil de modelos baseados em risco, como o AI Act da União Europeia, que classifica aplicações conforme potencial de dano e impõe obrigações proporcionais.

A questão crucial: permitir que o mercado defina sozinho os limites da IA significa aceitar que decisões automatizadas substituam políticas públicas sem debate democrático. Sistemas de diagnóstico apresentam menor precisão para pessoas negras. Modelos de concessão de crédito e recrutamento reproduzem desigualdades históricas.

No meu trabalho com empresas e governos, vejo que o desafio não é escolher entre inovação e proteção, mas construir um modelo que reconheça riscos, estimule criatividade tecnológica e preserve direitos fundamentais. Para um país marcado por profundas desigualdades como o Brasil, a opção permissiva tende a ampliar exclusões já existentes.

O Futuro do Trabalho: Curadoria, Não Execução

E como fica o trabalho nesta nova era? Segundo artigo publicado no يوميات الشمال الشرقي, a IA não acabará com empregos, mas mudará a lógica do trabalho.

A transição esperada é de criadores para curadores, de executores para estrategistas, de operadores para decisores. Profissionais como programadores, jornalistas, advogados e médicos deixarão de focar na execução técnica em massa para se tornarem validadores, garantindo qualidade, aplicabilidade e visão estratégica.

A IA executa, e o humano interpreta. Os profissionais atuarão cada vez mais como “human-in-the-loop”, supervisionando, corrigindo e garantindo o propósito da IA.

O uso semanal de IA no ambiente de trabalho saltou de 11% em 2023 para 23% em 2025, segundo a Gallup Workplace. Entre desenvolvedores, Satya Nadella, CEO da Microsoft, afirmou que até 30% do código da empresa já está sendo escrito por IA.

Funções essencialmente humanas — cuidadores, artistas, educadores, massoterapeutas — ganharão valor por representarem sensorialidade, cuidado e empatia, que nenhuma máquina reproduz. Prevê-se o surgimento de um selo “Feito por humanos”, carregado de valor comercial, emocional e ético.

Mas atenção: segundo dados do Inaf, 17% dos formados no ensino médio e 12% dos graduados no Brasil são analfabetos funcionais. O país lidera o ranking da OCDE em dificuldade para diferenciar fatos de fake news. Sem educação inclusiva acompanhando os ganhos de produtividade da IA, há risco de aumento brutal das desigualdades.

Por Que Seu “Companheiro de IA” Não É Seu Amigo

E há ainda uma última camada nesta história: a apropriação do próprio conceito de “relacionamento” pelas empresas de tecnologia. Como alerta artigo do Financial Times (via Valor Econômico), em 2025 os “companheiros de IA” se popularizaram como resposta para nosso desejo aparentemente não satisfeito por companheirismo.

As empresas de tecnologia, após já terem usurpado os significados de “amigos” e “relacionamento”, estão agora focadas em distorcer o conceito de “companheirismo”. Apresentam estes sistemas como solução para solidão e isolamento social — mas a natureza destes “relacionamentos” é fundamentalmente assimétrica e transacional.

Um companheiro de IA não é seu amigo. É um produto projetado para maximizar engajamento e extrair dados. E vendê-lo como substituto para conexões humanas reais é perigoso.

O Que Estas 24 Horas Nos Ensinam

Então, o que aprendemos com este turbilhão de notícias? Algumas lições são cristalinas:

  • A IA concentra riqueza de forma sem precedentes: Mais de 50 novos bilionários em um único ano, com investimentos de US$ 200 bilhões e patrimônio combinado dos top 10 ultrapassando US$ 2,5 trilhões. A velocidade de criação de fortunas é incomparável na história.
  • Mas também democratiza ferramentas de destruição: Deepfakes acessíveis a qualquer pessoa ameaçam a integridade das eleições 2026. Processos eleitorais saltaram de 3 para 109 casos em dois anos.
  • Regulação é urgente, mas insuficiente: O TSE tem regras modernas, mas sem alfabetização digital, proteção legal é ineficaz. Precisamos de vigilância coletiva, não apenas punição individual.
  • Infraestrutura virou eldorado: US$ 500 bilhões comprometidos no projeto Stargate e mais de US$ 65 bilhões por cada gigante de tecnologia mostram onde está o dinheiro. Mas as grandes empresas transferem riscos para menores através de estruturas financeiras criativas.
  • O Brasil pode liderar com propósito: NoHarm demonstra que IA de impacto social pode colocar o país no mapa global. Não pela riqueza gerada, mas pelas vidas salvas.
  • O trabalho mudará, não acabará: A transição é de executores para curadores. Mas sem educação inclusiva, desigualdades aumentarão exponencialmente.
  • Europa está dividida: A adoção varia de 17% a 56% entre países, expondo um abismo digital que define quem prosperará e quem ficará para trás.
  • “Companheiros” de IA não são amigos: São produtos transacionais disfarçados de relacionamentos, explorando solidão para extrair dados.

Vivemos um momento contraditório. A mesma tecnologia que pode salvar vidas no SUS pode destruir a confiança democrática em 2026. A mesma IA que cria bilionários aos 22 anos transfere riscos financeiros gigantescos para os mais vulneráveis. A mesma ferramenta que promete companheirismo explora nossa solidão.

O Que Precisamos Fazer Agora

Como alguém que trabalha com startups, empresas e governos apoiando o ecossistema de inovação, vejo três frentes urgentes:

1. Alfabetização em IA não é opcional, é sobrevivência. Precisamos ensinar não apenas como usar ferramentas de IA, mas como questionar decisões automatizadas, identificar deepfakes e entender vieses algorítmicos. Pensamento computacional combinado com pensamento crítico.

2. Regulação baseada em risco, não em pânico ou permissividade. O modelo brasileiro do PL 2338 é promissor ao classificar aplicações por potencial de dano. Mas precisa vir acompanhado de sandboxes regulatórios, financiamento para startups e capacitação de órgãos fiscalizadores. Sem capacidade estatal, regulação vira papel.

3. Priorizar IA de impacto social, não apenas retorno financeiro. NoHarm prova que é possível trilhar outro caminho. Precisamos de mais projetos assim — que usem IA para reduzir desigualdades, não amplificá-las. Que salvem vidas, não apenas gerem fortunas.

A IA não é boa nem má. É poderosa. E poder sem responsabilidade sempre gerou tragédias. Estamos numa encruzilhada: podemos usar esta tecnologia para construir uma sociedade mais justa, ou podemos deixá-la aprofundar abismos que já são imensos.

Nos próximos meses, enquanto deepfakes inundam grupos de WhatsApp e bilionários acumulam mais centenas de bilhões, cada um de nós terá que escolher de que lado está. Do lado da vigilância coletiva ou da passividade? Da alfabetização digital ou do analfabetismo funcional? Do impacto social ou apenas do lucro?

No meu trabalho de mentoring e nos cursos imersivos que desenvolvo, ajudo executivos e empresas a navegar exatamente estas questões. Como usar IA de forma responsável? Como preparar equipes não apenas para usar ferramentas, mas para entender suas implicações? Como construir vantagem competitiva sem transferir riscos sociais para os mais vulneráveis?

Porque no fim, estas 24 horas expõem uma verdade incômoda: a IA está redefinindo tudo — democracia, economia, trabalho e até o que significa ser humano. E se não agirmos agora, com inteligência coletiva entre governo, iniciativa privada e academia, corremos o risco de construir um futuro onde poucos prosperam enquanto muitos apenas sobrevivem.

A escolha é nossa. E o tempo está acabando.


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