Felipe Matos Blog

Congresso Brasileiro Aprova Regras de IA Para Obras Autorais Enquanto Investimento de US$ 400 Bilhões Enfrenta Vida Útil de Chips de 18 Meses — Por Que Estas 24 Horas Expõem a Colisão Entre Regulação Nacional e Realidade Financeira Global

December 23, 2025 | by Matos AI

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Sabe aquele momento em que você percebe que duas conversas completamente diferentes estão acontecendo ao mesmo tempo, mas ambas definem o mesmo futuro? Foi exatamente isso que aconteceu nas últimas 24 horas no universo da inteligência artificial.

While Congresso Nacional brasileiro avançava em regulamentações para proteger direitos autorais e imagens contra o uso não autorizado por sistemas de IA generativa, do outro lado do mundo, empresas de tecnologia enfrentavam uma crise silenciosa: a vida útil dos chips de IA mais avançados pode ser de apenas 18 meses a 3 anos, colocando em xeque os US$ 400 bilhões que serão investidos ainda em 2025.

E aqui está o ponto que me fascina: essas duas realidades – a legislativa e a infraestrutural – raramente conversam entre si, mas precisam urgentemente se encontrar. Porque de que adianta criar regras sofisticadas para proteger criadores se a própria sustentabilidade financeira dos sistemas de IA está em questão? E como garantir retorno sobre investimentos bilionários se a sociedade ainda não definiu as regras básicas do jogo?


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Vamos destrinchar o que aconteceu e, mais importante, por que este momento revela a encruzilhada mais estratégica entre governança nacional e viabilidade econômica global.

O Brasil Finalmente Avança na Proteção de Direitos Autorais em IA — Mas Deixa Brechas Cruciais

THE Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que estabelece algo que já deveria ser óbvio: sistemas de IA generativa precisam de autorização prévia para usar imagens de pessoas e obras protegidas por direitos autorais (textos, músicas, criações artísticas).

O substitutivo da deputada Denise Pessôa traz pontos importantes:

  • Licenciamento prévio obrigatório com prazo máximo de 3 anos e remuneração contínua para o uso de voz e imagem de artistas
  • Proibição da cessão definitiva de direitos, garantindo que criadores mantenham controle sobre suas obras
  • Proteção especial para elementos de identidade, impedindo que empresas de IA simplesmente “treinem” modelos com rostos, vozes e criações sem consentimento

Até aqui, avanços significativos. Mas tem um detalhe que chamou minha atenção e que revela a complexidade do momento: a relatora retirou do texto a regra que negava automaticamente direitos autorais a obras criadas por IA.

O que isso significa? Que a proteção futura de conteúdos gerados por inteligência artificial vai depender do nível de participação humana na criação. Em outras palavras: a linha entre “obra humana assistida por IA” e “obra puramente artificial” ainda está sendo desenhada – e essa definição terá impactos bilionários.

O Vácuo Normativo Para as Eleições de 2026 Ameaça Embate Entre Poderes

Mas o drama regulatório brasileiro não para por aí. Enquanto a proteção autoral avança, o Marco Regulatório da IA não foi votado pela Comissão Especial da Câmara, e agora especialistas alertam para um possível conflito entre Legislativo e Judiciário.

O problema? As eleições de 2026 estão chegando, e o princípio da anualidade eleitoral exige que regras sejam definidas com um ano de antecedência. Se o Congresso não agir rapidamente, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pode precisar intervir em questões amplas como transparência algorítmica e penalidades – algo que deveria ser tratado por lei nacional.

As regras atuais focam basicamente em:

  • Proibição de deepfakes em campanhas eleitorais
  • Exigência de avisos claros quando IA for usada em conteúdos de campanha

Mas isso é insuficiente para o tamanho do desafio. Como definir responsabilidades quando um candidato usa IA para micro-segmentar mensagens contraditórias para diferentes grupos? Como fiscalizar algoritmos que amplificam desinformação de forma automatizada? Essas perguntas não têm resposta legal clara ainda.

No meu trabalho com empresas, governos e entidades de apoio, vejo constantemente essa tensão: a tecnologia avança em velocidade exponencial, mas nossas instituições ainda operam em ritmo linear. E quando uma lacuna regulatória encontra um processo eleitoral, o risco para a democracia é real.

A Infraestrutura de IA Enfrenta Sua Maior Crise: Chips Que Duram Menos Que Um iPhone

Agora vamos para o outro lado dessa história: a realidade brutal dos custos e da durabilidade da infraestrutura de IA.

Second CNN Brazil report, empresas de tecnologia vão gastar US$ 400 bilhões ainda em 2025 em despesas de capital relacionadas à inteligência artificial. Esse número é tão grande que vale repetir: quatrocentos bilhões de dólares em um único ano.

Mas aqui está o problema que está tirando o sono dos CFOs: os chips de ponta usados para treinar grandes modelos de linguagem (LLMs) têm vida útil econômica estimada em apenas 18 meses a 3 anos.

Por que tão curto? Duas razões principais:

  • Desgaste físico: As GPUs avançadas operam sob calor e tensão extremos, o que acelera a degradação do hardware
  • Obsolescência tecnológica: Novas gerações de chips chegam rapidamente, oferecendo eficiência muito superior – o que torna economicamente inviável continuar usando versões antigas

A Dependência Perigosa que a OpenAI Revelou (E Tentou Esconder)

Em um momento raro de transparência (seguido por um recuo rápido), Sarah Friar, diretora financeira da OpenAI, admitiu que a sustentabilidade do modelo de negócios da empresa depende diretamente da durabilidade dos chips. Ela chegou a mencionar a possibilidade de buscar garantias governamentais para mitigar esse risco – um comentário que gerou tanta repercussão que foi posteriormente minimizado.

Mas o gato já havia saído da caixa. A mensagem ficou clara: até mesmo a empresa mais valiosa de IA do mundo não tem certeza se conseguirá sustentar seus custos operacionais a longo prazo.

A Nvidia, por sua vez, tenta amenizar o problema destacando seu software CUDA, que teoricamente permite prolongar o uso de chips mais antigos. Mas a estratégia levanta uma questão óbvia: se chips antigos podem ser “suficientes” com software melhor, por que empresas continuam gastando bilhões em novas gerações de hardware?

A resposta, claro, é que não podem. A corrida armamentista da IA exige sempre o estado da arte – e isso alimenta o ciclo vicioso de investimento e obsolescência.

O Fantasma da Bolha: Quando US$ 400 Bilhões Podem Não Trazer Retorno

E aqui chegamos ao ponto crítico que conecta infraestrutura e finanças: essa curta durabilidade dos chips pressiona as empresas a gerarem retornos absurdamente rápidos sobre investimentos bilionários.

Estamos falando de um modelo de negócios que precisa se pagar em 18 a 36 meses – um prazo que, em qualquer outra indústria de infraestrutura, seria considerado inviável. Imagine se as usinas hidrelétricas ou redes de telecomunicações precisassem gerar retorno total em 2 anos. Impossível, certo?

Mas é exatamente isso que está acontecendo com a IA. E o mercado já está reagindo com medo de uma bolha. Investidores estão se preparando para “cenários extremos de volatilidade acentuada” no setor de tecnologia em 2026.

Alguns dados que reforçam essa tensão:

  • A Walt Disney investiu US$ 1 bilhão na OpenAI, permitindo uso de mais de 200 personagens da Marvel, Pixar e Star Wars no ChatGPT e Sora – um movimento que mostra grandes corporações apostando pesado
  • A atração de recursos para IA já está prejudicando o mercado de smartphones, com projeção de queda de 2,1% nos embarques globais em 2026 devido aos custos elevados dos componentes
  • Estrategistas sugerem “negociar a volatilidade” do Nasdaq 100, preparando-se para quedas súbitas seguidas de recuperações rápidas

Em outras palavras: o mercado está apostando tanto na IA que está criando escassez artificial em outros setores – e ninguém sabe ao certo se os retornos virão a tempo.

A IA Chega ao RH e Cria um Ciclo Vicioso Entre Empresas e Candidatos

E se você acha que essas tensões entre regulação e infraestrutura são abstratas, veja o que está acontecendo no mercado de trabalho.

Second CNN Brazil report, mais da metade das organizações americanas usou IA para recrutar em 2025 – mas os resultados estão longe de ser positivos.

A ironia é brutal: pesquisas mostram que usar LLMs como ChatGPT para auxiliar na busca de emprego diminui as chances de contratação. As cartas de apresentação geradas por IA são mais longas, mas menos valorizadas. Por quê? Porque falta autenticidade, contexto real e conexão humana genuína.

Do outro lado da mesa, entrevistas automatizadas (com a IA fazendo as perguntas) são sentidas como “frias” e podem amplificar vieses humanos existentes – exatamente o contrário do que a tecnologia prometia resolver.

Daniel Chait e o “Ciclo Vicioso” da Desconfiança

Daniel Chait, CEO da Greenhouse, descreveu perfeitamente o problema: estamos criando um “ciclo vicioso” entre empregadores e candidatos.

Empresas usam IA para filtrar milhares de currículos rapidamente. Candidatos, sabendo disso, usam IA para gerar dezenas de aplicações genéricas. Empresas, percebendo a baixa qualidade, endurecem os filtros automatizados. Candidatos, frustrados, recorrem a ainda mais automação.

E no meio dessa guerra algorítmica, pessoas reais com habilidades reais estão sendo excluídas por critérios arbitrários que ninguém consegue explicar.

A reação está vindo rapidamente:

  • Liz Shuler, da AFL-CIO, classificou o uso atual como “inaceitável”
  • Estados como Califórnia, Colorado e Illinois estão promulgando leis para regular o uso de IA em RH
  • Casos judiciais já estão em andamento, como o movido contra a HireVue por alegada falta de acessibilidade

O recado é claro: leis antidiscriminação pré-existentes se aplicam ao uso de IA – e empresas que ignorarem isso enfrentarão consequências legais crescentes.

Quando a Poesia Derruba as Defesas da IA: A Vulnerabilidade que Ninguém Esperava

E só quando você acha que entendeu os desafios da IA, surge algo completamente inesperado.

Pesquisadores italianos do Icaro Lab descobriram que prompts em forma de poesia conseguem desativar os mecanismos de segurança de modelos de IA com alta taxa de sucesso.

Deixa eu repetir isso de outra forma: versos, rimas e metáforas conseguem fazer um “jailbreak” em sistemas de IA mais facilmente do que ataques matemáticos complexos.

Os pesquisadores transformaram 1.200 prompts perigosos (que induziriam a IA a gerar conteúdo nocivo) em poemas – e a taxa de sucesso foi surpreendentemente alta quando os poemas foram criados manualmente por humanos.

Por Que Isso Importa Muito Mais do Que Parece

Essa descoberta revela algo fundamental sobre os limites da IA atual: a tecnologia ainda não consegue lidar adequadamente com a diversidade e criatividade da expressão humana.

As hipóteses são fascinantes:

  • A estrutura poética pode confundir os padrões de reconhecimento de risco
  • Metáforas e figuras de linguagem podem “camuflar” intenções perigosas
  • O contexto emocional da poesia pode desativar filtros baseados em lógica

A causa exata ainda é desconhecida – e isso é preocupante. Estamos colocando IA em sistemas críticos sem entender completamente suas vulnerabilidades.

No meu trabalho com empresas e governos, sempre reforço: tecnologia não substitui julgamento humano, especialmente quando lidamos com nuances culturais, contextos emocionais e intenções subjetivas. Esta descoberta prova esse ponto de forma poética – literalmente.

Judiciário Brasileiro Adota IA Para Combater Litigância Abusiva Enquanto CEOs Lutam Por Lucratividade

Enquanto essas tensões se acumulam, o Brasil mostra que a implementação prática da IA pode trazer resultados concretos em setores específicos.

THE Tribunal de Justiça de Goiás desenvolveu a ferramenta “Berna” (busca eletrônica recursiva usando linguagem natural), agora disponibilizada para todos os tribunais brasileiros via Jus.br e Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ).

A Berna usa IA para:

  • Analisar petições iniciais automaticamente
  • Identificar padrões de repetição que indicam demandas em massa
  • Classificar a probabilidade de litigância abusiva, ajudando magistrados a priorizar casos genuínos

É um exemplo prático de como a IA pode aumentar a eficiência do sistema judicial sem substituir o julgamento humano – apenas organizando melhor o fluxo de trabalho.

Mas a Lucratividade Continua Sendo o Elefante na Sala

Apesar desses avanços práticos, a realidade financeira corporativa conta outra história.

Uma pesquisa da Teneo revelou que:

  • 68% dos CEOs planejam aumentar os gastos com IA em 2026
  • Porém, menos da metade dos projetos implementados até agora gerou lucro real

Há histórias de sucesso em marketing e atendimento ao cliente – áreas onde automação de processos repetitivos traz ganhos claros. Mas em setores de alto risco como jurídico e RH, a implementação continua complexa e cara.

E mesmo gigantes como a OpenAI podem levar anos para atingir sustentabilidade financeira – uma realidade que contrasta fortemente com as expectativas astronômicas do mercado.

O Futuro do Trabalho Gerencial: IA Assumindo o Operacional e Forçando Redefinição de Papéis

E enquanto discutimos infraestrutura e regulação, o impacto no trabalho já está mudando a estrutura organizacional das empresas.

Empresas como Amazon, Moderna e McKinsey estão usando agentes de IA para automatizar tarefas rotineiras e administrativas que consomem o tempo de gestores.

A expectativa é que isso permita que gestores foquem em:

  • Estratégia de longo prazo em vez de apagar incêndios diários
  • Desenvolvimento de pessoas, assumindo um papel mais próximo de coach e facilitador
  • Supervisão de equipes maiores, potencialmente achatando estruturas organizacionais

Mas Tem um Alerta Crítico Aqui

Empresas precisam urgentemente redefinir métricas de responsabilização e incentivos para gestores. Não dá para simplesmente automatizar o operacional e manter os mesmos KPIs baseados em resultado de equipe.

O foco precisa mudar para habilidades humanas essenciais na era da IA: empatia, escuta ativa, facilitação de conflitos, desenvolvimento estratégico de talentos.

E aqui está o risco que me preocupa: há um alerta crescente de que o uso excessivo da IA em feedback e reconhecimento pode deteriorar as relações interpessoais. “Empatia sintética” não substitui a autenticidade do gestor – e colaboradores percebem rapidamente quando estão recebendo mensagens automatizadas em vez de atenção genuína.

No meu trabalho de mentoring com executivos, vejo essa tensão constantemente: a pressão para adotar IA convivendo com o medo de perder a conexão humana que sustenta culturas organizacionais fortes.

China Implementa Fiscalização de Trânsito com IA em Tempo Real: Eficiência Versus Vigilância

E para fechar o panorama das últimas 24 horas, um exemplo que ilustra perfeitamente os extremos da implementação de IA.

THE polícia de trânsito em Changsha, China, implementou óculos inteligentes da Rokid equipados com IA para fiscalização em tempo real.

Os números são impressionantes:

  • Verificação completa de veículos e condutores em 1 a 2 segundos
  • Redução de 93% no tempo de inspeção
  • Precisão superior a 99% no reconhecimento de placas
  • Reconhecimento facial de condutores e tradução de voz em tempo real
  • Opera offline, consultando instantaneamente bancos de dados de segurança pública

Do ponto de vista de eficiência operacional, é impressionante. A tecnologia permite fiscalização sem contato físico, aumentando a segurança dos agentes e acelerando drasticamente o processo.

Mas do ponto de vista de privacidade e direitos civis? Esse tipo de vigilância em massa levanta questões profundas sobre o equilíbrio entre segurança pública e liberdades individuais – questões que sociedades democráticas precisam enfrentar antes de implementar tecnologias semelhantes.

O Que Este Momento Revela: A Colisão Inevitável Entre Regulação Local e Realidade Global

Depois de analisar todos esses desenvolvimentos das últimas 24 horas, fica claro que estamos em um momento crucial – e tenso.

De um lado, países como o Brasil tentam construir marcos regulatórios para proteger direitos individuais, criadores e a integridade democrática. São esforços legítimos e necessários.

On the other side, a infraestrutura global de IA enfrenta uma crise de sustentabilidade financeira, com chips que duram menos que smartphones e investimentos bilionários que podem não se pagar a tempo.

E no meio disso tudo, trabalhadores enfrentam sistemas de recrutamento que os excluem por critérios opacos, gestores precisam redefinir seus papéis, e sociedades inteiras debatem o limite entre eficiência e vigilância.

Por Que Essas Conversas Precisam Se Encontrar Urgentemente

A questão não é escolher entre regulação ou inovação. A questão é reconhecer que regulação sem entender a realidade econômica da tecnologia gera leis inexequíveis, while inovação sem governança gera externalidades sociais inaceitáveis.

Alguns pontos críticos que precisam ser endereçados simultaneamente:

  • Proteção de direitos autorais e de imagem precisa considerar modelos de remuneração sustentáveis para empresas de IA – não pode ser tão restritiva que inviabilize a tecnologia, nem tão permissiva que destrua criadores
  • Regulação eleitoral precisa ser tecnicamente informada, entendendo como algoritmos funcionam na prática, não apenas proibindo deepfakes superficialmente
  • Sustentabilidade financeira da infraestrutura de IA precisa ser transparente – se o modelo de negócios depende de subsídios governamentais ou garantias públicas, a sociedade tem o direito de saber e decidir sobre isso
  • Uso de IA em RH e gestão precisa de frameworks éticos claros, com direito a explicação sobre decisões automatizadas e possibilidade de recurso humano
  • Implementação em setores críticos como Judiciário precisa de auditoria independente e transparência algorítmica – mesmo quando traz eficiência

O Que Podemos Fazer Concretamente Diante Desta Complexidade

Sei que este panorama pode parecer esmagador. São muitas tensões acontecendo simultaneamente, e a tentação é recuar e esperar que “alguém resolva”.

Mas esse não é o momento de esperar. É o momento de construir capacidade de navegação inteligente neste cenário complexo.

Se você é líder empresarial:

  • Entenda profundamente a viabilidade financeira dos seus projetos de IA – ciclo de vida de infraestrutura, retorno esperado, riscos regulatórios
  • Invista em governança de IA desde o início, não como “compliance” mas como vantagem competitiva e mitigação de riscos
  • Redefina métricas de gestão para equilibrar automação com qualidade de liderança humana

Se você é profissional de tecnologia ou dados:

  • Desenvolva literacia regulatória – entenda as leis que estão sendo criadas e como elas afetam seu trabalho
  • Adote práticas de IA responsável desde o design, não como “adicional” mas como requisito técnico
  • Questione vulnerabilidades e vieses – a descoberta da “poesia que faz jailbreak” mostra que ainda há muito que não entendemos

Se você é criador ou artista:

  • Acompanhe ativamente os debates regulatórios – sua voz importa e afeta o futuro da sua profissão
  • Entenda como suas obras podem estar sendo usadas para treinar IA e exija transparência
  • Explore modelos de licenciamento que permitam monetizar o uso legítimo enquanto protege seus direitos

Se você é cidadão preocupado com democracia:

  • Pressione por transparência algorítmica em processos eleitorais e judiciais
  • Exija que representantes entendam minimamente a tecnologia que estão regulando
  • Participe de consultas públicas sobre marcos regulatórios – sua experiência real importa

O Futuro Se Constrói na Encruzilhada Entre Governança e Viabilidade

Estas 24 horas de notícias sobre IA revelaram algo fundamental: não estamos mais na fase de escolher se vamos adotar inteligência artificial. Estamos na fase de decidir como vamos conviver com ela de forma sustentável – financeira, social e eticamente.

A colisão entre regulação nacional e realidade econômica global não é um bug – é o desafio central da nossa era. E diferentemente de outras revoluções tecnológicas, não temos décadas para ajustar. Temos meses.

O Congresso brasileiro avança em proteção autoral enquanto chips de US$ 400 bilhões duram menos de 3 anos. Não é uma contradição – é a complexidade real do momento histórico que vivemos.

E a única forma de navegar essa complexidade é com conhecimento profundo, diálogo honesto entre diferentes perspectivas, e coragem para tomar decisões mesmo sem ter todas as respostas.

No meu trabalho de mentoring e consultoria, ajudo executivos, empresas e governos a construírem exatamente essa capacidade: entender a interseção entre tecnologia, regulação e modelo de negócios, transformando complexidade em estratégia acionável. Porque no fim, não se trata de prever o futuro – se trata de construir a capacidade de prosperar em múltiplos futuros possíveis.

E você? Como está se preparando para navegar esta encruzilhada entre governança e viabilidade?


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