Google Entra Para o Guinness Com Aula de IA Para 200 Mil Enquanto Meta Captura Dados dos Usuários — Por Que Este Contraste Define o Momento da Democratização Real Versus Concentração de Poder
December 19, 2025 | by Matos AI

Enquanto o Google entrava para o Guinness World Records capacitando mais de 200 mil pessoas em IA em um único dia, a Meta atualizava discretamente sua política de privacidade para usar conversas com sua inteligência artificial no treinamento de modelos. Duas notícias, um mesmo dia, dois caminhos radicalmente opostos.
Se você ainda achava que a disputa principal da IA era entre quem tem o modelo mais rápido ou o chip mais potente, as últimas 24 horas mostraram algo diferente: a verdadeira batalha é entre quem democratiza o conhecimento e quem concentra o controle.
E essa distinção, meus amigos, não é apenas filosófica. Ela define quem vai surfar a onda de transformação e quem vai afundar nela.
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O Recorde do Google: 200 Mil Pessoas Treinadas em IA em Um Dia
No dia 6 de dezembro, o Google Cloud realizou a maior aula híbrida e simultânea de Inteligência Artificial já feita no mundo. Conforme reportado pelo Jornal de Brasília, a ação conectou 50 universidades de nove países da América Latina, incluindo Brasil, Argentina, Chile e México, além de milhares de participantes online.
THE SENAI-SP foi protagonista, parte de uma parceria estratégica de quatro anos com o Google Cloud que já soma mais de 40 mil alunos capacitados em tecnologia da informação. Durante o treinamento, os participantes tiveram contato direto com o Gemini (modelo de IA do Google), Google Workspace e NotebookLM, focando em engenharia de prompts e criação de agentes de IA.
Eduardo López, presidente do Google Cloud para a América Latina, foi direto ao ponto: investir em habilidades digitais não é mais opcional, é necessidade urgente. O Fórum Econômico Mundial estima que, até 2030, metade das habilidades essenciais dos trabalhadores vai mudar, com a IA impactando quase 70% das competências atuais.
Deixa eu traduzir isso em linguagem clara: se você não está se capacitando em IA agora, você está ficando para trás em tempo real.
Por Que Esse Recorde Importa Além do Marketing
Tem gente que vai olhar para essa iniciativa e pensar: “Ah, é só marketing corporativo”. Eu discordo completamente.
Quando 200 mil pessoas são treinadas simultaneamente em habilidades práticas de IA — não teoria abstrata, mas engenharia de prompts, criação de agentes, uso de ferramentas reais — isso estabelece um novo padrão de escala para educação tecnológica.
No meu trabalho com empresas e governos, vejo constantemente o mesmo dilema: como capacitar times inteiros rapidamente quando a tecnologia muda a cada trimestre? A resposta do Google foi: escala massiva, acesso gratuito, foco em aplicação prática.
E aqui está o ponto crucial: a democratização do conhecimento em IA não é caridade, é estratégia. Quanto mais pessoas dominam ferramentas como o Gemini, mais o ecossistema da plataforma cresce, mais casos de uso surgem, mais valor é gerado para todos os envolvidos.
É o que eu sempre digo nos meus programas de mentoring: conhecimento compartilhado se multiplica, conhecimento trancado se atrofia.
Do Outro Lado: Meta Começa a Usar Dados de Usuários Para Treinar IA
Enquanto o Google capacitava multidões, a Meta (dona do Instagram, Facebook e WhatsApp) ativava uma atualização silenciosa mas impactante: a partir de 16 de dezembro, conforme reportado pelo G1, a empresa passaria a usar conversas de usuários com sua IA para direcionar anúncios e sugerir conteúdo.
Além disso, informações públicas do Threads serão usadas para treinar sistemas de IA. A atualização expande a prática de 2024, quando fotos e postagens públicas foram usadas — medida que foi questionada pelo Idec e brevemente suspensa pela ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados).
A Meta permite que usuários se oponham ao uso de informações públicas (posts, fotos, comentários) enviando um e-mail específico através de um link da empresa. Mas aqui está o detalhe que muita gente perde: o consentimento é presumido se você não se opuser ativamente.
Ou seja, o padrão é: “Seus dados são nossos, a menos que você diga explicitamente que não”.
O Problema da Permissão Implícita
Vamos ser claros: não estou fazendo julgamento moral aqui. A Meta está operando dentro do marco legal disponível. O problema é mais sutil e mais profundo.
Quando o modelo de negócio é “consentimento presumido” em vez de “consentimento explícito”, estamos criando uma assimetria de poder gigantesca. A maioria dos usuários não vai ler a atualização de política, não vai encontrar o link de oposição, não vai enviar o e-mail.
O resultado? Bilhões de conversas, fotos, comentários e interações viram combustível para modelos de IA proprietários, enquanto os usuários que geraram esse conteúdo não têm participação nos lucros, no controle ou sequer na governança dessa tecnologia.
No meu trabalho com empresas e governos, sempre reforço: a IA só é sustentável se for construída com confiança. E confiança não se constrói com opt-out (sair ativamente), mas com opt-in (entrar conscientemente).
Conforme apontado pela CNN Brazil, a decisão levanta preocupações justamente sobre essa permissão implícita, exigindo ação proativa do usuário para proteger sua privacidade.
Kate Crawford e o “Império da IA”: Extrativismo Digital em Escala Industrial
Se você acha que estou exagerando ao falar em “concentração de poder”, preciso te apresentar Kate Crawford. Segundo análise publicada pelo Outras Palavras, Crawford argumenta que a IA está impondo uma nova ruptura metabólica, transformando a promessa tecnológica em um pesadelo extrativista sob o comando das big techs.
Crawford compara a IA à tecnologia da perspectiva linear — um modelo que alterou a representação da verdade na Renascença. Ela utiliza o conceito de “longa duração” para situar o Império da IA dentro de 500 anos de dominação política, social e econômica, ligando-o ao capitalismo inicial e ao colonialismo.
O foco atual? Extração da vida encarnada, dados e cognição humana.
A Infraestrutura Insustentável
Crawford vai além da crítica filosófica e aponta dados concretos: a infraestrutura material da IA é insustentável. Data centers consomem energia comparável a nações inteiras, com previsão de atingir 25% da eletricidade total dos EUA até 2030. A demanda por minerais críticos como lítio dispara.
E aqui entra o Paradoxo de Jevons: a eficiência energética está sendo superada pelo consumo total. Ou seja, quanto mais eficientes os chips ficam, mais chips usamos, e o consumo total só aumenta.
Mas o problema não é só material. Crawford identifica o que chama de “slop” (conteúdo de baixo esforço gerado por IA) e “slopaganda” (marketing de lero-lero), que inundam o ambiente online. E tem mais: o risco de Colapso do Modelo (Model Autophagy Disorder — MAD), onde modelos degeneram ao serem alimentados por seus próprios resultados sintéticos, perdendo diversidade.
Crawford adverte sobre uma mistura explosiva de ignorância e poder, alertando que a tecnologia está definindo a realidade sem que o público entenda seu funcionamento.
E eu concordo com ela: não dá para construir um futuro sustentável quando a maioria das pessoas não entende como a tecnologia que governa suas vidas funciona.
O Mercado Fala: 7 Carreiras Que Ganharam Força Com IA no Brasil
Mas vamos sair um pouco da crítica e olhar para as oportunidades concretas. Porque, sim, apesar de todos os problemas, a IA está criando empregos e carreiras reais.
Segundo reportagem da Capitalist, sete profissões estão em alta no Brasil devido à IA:
- Especialista em Inteligência Artificial: Mapeia processos e orienta o uso ético e estratégico.
- Engenheiro de Prompt: Estrutura comandos avançados para IAs generativas.
- Cientista de Dados: Trabalha com grandes volumes de dados essenciais para sistemas de IA.
- Engenheiro de Machine Learning: Desenvolve, treina e mantém modelos robustos.
- Analistas de Dados e BI: Trabalham com modelos preditivos gerados por IA.
- Especialistas em Cibersegurança: Defendem contra ameaças de IA e garantem conformidade com a LGPD.
- Criadores de Conteúdo e Designers: Usam IA para acelerar produção e explorar variações criativas.
O mercado valoriza profissionais que combinam competências humanas (crítica, criatividade) com habilidades tecnológicas. E aqui está o insight: a IA não substitui a criatividade humana, ela amplifica.
Nos meus programas de mentoring, trabalho justamente essa integração: ensinar executivos e empreendedores a usar IA como alavanca, não como substituto. A questão nunca é “IA ou humano”, mas sim “IA + humano”.
O Que os Recrutadores Realmente Querem (E Não É Diploma)
E aqui vem um dado que deveria fazer muita gente repensar investimentos em educação: segundo reportagem do Earth, líderes de engenharia indicam uma mudança radical nos critérios de contratação em tecnologia.
Uma pesquisa pela CodePath mostrou que 38% das empresas reduziram contratações de nível básico no último ano. Por outro lado, o que os recrutadores realmente valorizam:
- Projetos paralelos/Portfólios: 38%
- Experiência em estágio: 35%
- Portfólios de código público (GitHub): 34%
Em contraste, o prestígio da instituição de ensino foi citado por apenas 17%.
Deixa eu traduzir isso: mostrar trabalho real vale mais que um diploma pendurado na parede.
Vagas com habilidade em IA oferecem, em média, US$ 18.000 a mais em remuneração anual (análise Lightcast). E as habilidades em IA são cada vez mais relevantes em setores não tecnológicos (51% das vagas em 2024).
O governo federal dos EUA, por exemplo, anunciou a contratação de 1.000 especialistas em IA sem exigir diploma.
Essa mudança é radical. E ela favorece quem tem iniciativa, capacidade de aprender rápido e mostrar resultados — exatamente o que programas como o do Google estão tentando democratizar.
O Paradoxo: 92,6% Usam IA, Mas Não Entendem os Conceitos Básicos
Mas aqui está o problema: o uso está avançando mais rápido que a compreensão. Um levantamento da Adapta com 500 profissionais brasileiros, reportado pelo TechTudo, mostrou uma lacuna enorme na compreensão dos conceitos técnicos de IA.
Prompt foi o termo mais duvidoso (12,6% das menções). Termos fundamentais como machine learning, deep learning e redes neurais somaram mais de 9% de confusão.
E adivinha? Cerca de 92,6% dos profissionais brasileiros entrevistados já utilizavam Agentes de IA no trabalho.
Ou seja: estamos usando ferramentas que não entendemos.
É como dirigir um carro sem saber o que é um freio. Funciona… até funcionar demais ou de menos na hora errada.
Isso reforça o que Kate Crawford alertou: a plena compreensão dessas tecnologias ainda é um desafio no ambiente corporativo brasileiro. E o fenômeno da Alucinação de IA (quando modelos inventam informações falsas com confiança) reforça a necessidade de supervisão humana.
Nos meus cursos imersivos, dedico tempo significativo justamente aos fundamentos. Não basta saber usar uma ferramenta, é preciso entender como ela funciona, quais são suas limitações, onde ela pode falhar.
Google Gemini 3 Flash: A Corrida Pela Velocidade Continua
Enquanto isso, a corrida tecnológica não para. O Google anunciou o lançamento do Gemini 3 Flash, segundo o TNH1, uma nova IA que promete ser a mais rápida já lançada pela big tech, visando velocidade, eficiência e custo reduzido.
Em testes internos, o Gemini 3 Flash superou o antecessor significativamente:
- No teste “The Last Exam”: alcançou 33,7% (contra 11% do anterior)
- No MMMU-Pro (multimodalidade e raciocínio): obteve 81,2%, superando concorrentes
O modelo custa US$ 0,50/milhão de tokens de entrada e US$ 3,00/milhão de tokens de saída. Foi projetado para tornar o Modo IA mais robusto para pesquisas complexas e gerar respostas mais estruturadas (imagens, tabelas).
E tem mais: o Google estendeu as capacidades de verificação de conteúdo do Gemini para incluir vídeos, as reported by Digital Look. Usuários podem enviar um vídeo para o assistente e perguntar se foi gerado por IA do Google.
O Gemini analisa o vídeo (até 100 MB e 90 segundos) em busca do SynthID, a marca d’água digital proprietária do Google, aumentando a transparência.
Essa é uma resposta direta ao problema dos deepfakes e do conteúdo sintético não marcado. Mas, como sempre, a eficácia depende de adoção coordenada de padrões entre plataformas.
O Ano do Marketing “Anti-IA”? A Reação Humana Está Chegando
E por falar em reação, tem uma tendência emergindo que vale a atenção: o marketing “100% humano”. According to CNN Brazil, com a proliferação do “slop” (conteúdo de baixa qualidade gerado por IA, eleita palavra do ano 2025 pelo Merriam-Webster), empresas e consumidores demonstram saturação.
A previsão? 2026 pode ser o ano do marketing anti-IA.
Veja alguns exemplos:
- THE iHeartMedia lançou o slogan “garantidamente humano”, descobrindo que 90% dos ouvintes preferem conteúdo humano.
- Criadores em Hollywood e jornais como The Tyee (Canadá) adotaram políticas anti-IA.
- No Pinterest, a adoção de IA gerou alienação, e anúncios de um dispositivo vestível com IA foram vandalizados com mensagens de resistência.
A crise de confiança gerada por deepfakes mais sofisticados pode levar a uma valorização da autenticidade humana.
Mas atenção: isso não significa que a IA vai desaparecer. Significa que consumidores estão aprendendo a distinguir entre uso inteligente e abuso preguiçoso.
IA usada para acelerar pesquisas complexas? Ótimo. IA usada para inundar a internet com conteúdo genérico e sem alma? Não, obrigado.
No meu trabalho com empresas, sempre enfatizo: IA deve amplificar a voz humana, não substituí-la. Use para escalar o que já é bom, não para produzir volume sem valor.
Itaú Emps: IA Generativa Como Aliada do Empreendedor
E nem tudo é concentração de poder e slop. Tem casos brasileiros mostrando uso inteligente. O Itaú Emps, segmento focado em micro e pequenas empresas, utiliza Inteligência Artificial Generativa para oferecer um atendimento bancário proativo, baseado em análises em tempo real e recomendações personalizadas, segundo o NeoFeed.
Gabriela Ferreira, diretora do Itaú Emps, destaca que a IA entende o contexto financeiro do cliente e gera orientações sob medida, rompendo com assistentes tradicionais baseados em FAQs.
Funcionalidades incluem alertas sobre quedas de receita, identificação de oportunidades de fluxo de caixa e auxílio na precificação.
A implementação exigiu governança robusta para lidar com dados sensíveis, garantir aderência à LGPD e evitar vieses, com validações em múltiplas camadas.
O Itaú Emps funciona como um laboratório de inovação para o banco, acelerando o desenvolvimento de soluções que podem ser aplicadas a outros públicos. O roadmap foca em integração transacional futura, mantendo o atendimento humano acessível (tempo médio de espera de 30 segundos).
Esse é um exemplo de IA que serve o usuário, não que o explora. A diferença? Transparência, governança e foco em resolver problemas reais.
O Contraste Que Define o Momento: Democratização Versus Concentração
Então, voltando ao início: por que o contraste entre Google e Meta importa tanto?
Porque ele representa duas visões radicalmente diferentes do futuro da IA:
Visão 1 (Google, neste caso): Democratizar conhecimento em escala massiva, capacitar milhões, criar um ecossistema onde mais pessoas dominam ferramentas e podem participar da economia digital. É uma aposta em abundance mindset — quanto mais gente sabe, mais valor é criado para todos.
Visão 2 (Meta, neste caso): Concentrar dados, treinar modelos proprietários com conteúdo de usuários sem consentimento explícito, usar esses modelos para aumentar engajamento e lucros publicitários. É uma aposta em scarcity mindset — quanto mais dados eu controlo, mais poder eu tenho.
Ambas as abordagens são legais. Ambas são racionais do ponto de vista de negócio. Mas apenas uma delas constrói confiança de longo prazo.
E aqui está minha posição, desenvolvida ao longo de anos trabalhando com startups, empresas e governos: a IA só será sustentável se for construída com participação ampla, transparência radical e governança distribuída.
Quando Kate Crawford alerta sobre o “Império da IA”, ela não está sendo alarmista. Ela está apontando um risco histórico real: a concentração de poder cognitivo em poucas mãos, sem supervisão democrática, sem partilha de valor, sem accountability.
O caminho alternativo? Educar, capacitar, distribuir. Como o Google fez com seus 200 mil alunos. Como o Itaú Emps está fazendo com seus micro e pequenos empreendedores. Como o SENAI-SP está fazendo com seus 40 mil alunos em TI.
O Que Você Pode Fazer Agora (Porque Conhecimento Sem Ação É Apenas Entretenimento)
Ok, já falamos de problemas, oportunidades, riscos e caminhos. Agora, o que você, leitor, pode fazer concretamente?
Se você é profissional:
- Invista em capacitação prática em IA. Não apenas assistir vídeos, mas construir projetos reais. Portfólio vale mais que diploma.
- Aprenda os fundamentos: o que é um prompt, como funcionam LLMs, o que são redes neurais. Você não precisa ser engenheiro, mas precisa entender o básico.
- Desenvolva a competência crítica: saiba quando usar IA, quando não usar, como validar resultados.
- Participe de comunidades, contribua com código aberto, mostre seu trabalho publicamente.
Se você é empreendedor:
- Use IA para amplificar, não substituir. Automatize o repetitivo, mas mantenha o humano no estratégico.
- Invista em governança de dados. Se você coleta dados de clientes, seja transparente, peça consentimento explícito, mostre valor em troca.
- Construa confiança. No mundo do slop e da slopaganda, autenticidade é diferencial competitivo.
- Considere parcerias com instituições de ensino. Capacitar seu ecossistema aumenta o valor da sua plataforma.
Se você é gestor ou executivo:
- Não terceirize a estratégia de IA para a TI. IA é estratégia de negócio, não apenas tecnologia.
- Capacite seus times. Profissionais que dominam IA valem ouro e preferem trabalhar onde podem aplicar isso.
- Estabeleça políticas claras de uso: quando usar IA, como validar, quais são os limites éticos.
- Meça impacto real, não apenas hype. IA que não gera valor mensurável é desperdício de recurso.
Se você é cidadão preocupado com privacidade:
- Revise as políticas de privacidade das plataformas que você usa. Sério. Eu sei que é chato, mas é importante.
- Ative as opções de opt-out quando disponíveis. No caso da Meta, você pode enviar o e-mail de oposição.
- Apoie iniciativas de regulação democrática de IA. Isso não é anti-tecnologia, é pró-accountability.
- Valorize e consuma conteúdo criado por humanos. Seu clique é um voto.
O Futuro Que Estamos Construindo: Escolha, Não Destino
Tem um conceito que eu sempre repito nos meus programas de mentoring e consultorias: o futuro da IA não é um destino inevitável, é uma escolha coletiva que fazemos a cada dia.
Cada empresa que escolhe transparência em vez de extração está votando num futuro.
Cada profissional que se capacita em vez de resistir está votando num futuro.
Cada governo que regula com inteligência em vez de pânico está votando num futuro.
Cada consumidor que valoriza autenticidade em vez de volume está votando num futuro.
As últimas 24 horas nos mostraram os dois caminhos claramente: democratização ou concentração. Educação ou extração. Confiança ou controle.
E aqui está minha aposta, baseada em anos trabalhando com startups, empresas e governos: vence quem constrói ecossistemas, não impérios.
Porque impérios caem. Sempre caíram. Mas ecossistemas resilientes se adaptam, evoluem, sobrevivem.
Quando o Google capacita 200 mil pessoas em um dia, não está apenas fazendo marketing. Está plantando as sementes de um ecossistema mais robusto, onde mais pessoas podem criar valor, resolver problemas locais, construir negócios sustentáveis.
Quando a Meta concentra dados sem consentimento explícito, não está apenas maximizando lucros de curto prazo. Está erodindo a confiança que sustenta seu próprio modelo de negócio no longo prazo.
História já mostrou isso: concentração extrema eventualmente gera reação. O movimento “anti-IA” de 2026 pode ser apenas o começo de uma demanda crescente por transparência, partilha de valor e governança democrática.
Como Posso Te Ajudar Nessa Jornada
Se você chegou até aqui e está pensando: “Ok, Felipe, concordo com tudo isso, mas como eu aplico na minha realidade?”, tenho boas notícias.
No meu trabalho de consultoria e mentoring, ajudo executivos, empreendedores e equipes a navegarem essa transição com inteligência, construindo estratégias de IA que geram valor real enquanto mantêm governança responsável.
Ofereço cursos imersivos que vão além do superficial, ensinando não apenas ferramentas, mas fundamentos, pensamento crítico e aplicação prática. Porque, como vimos, usar IA sem entender é como dirigir com os olhos vendados.
E trabalho com empresas e governos no desenho de políticas e programas de capacitação em escala, exatamente como o Google fez, mas adaptado à realidade brasileira e aos desafios específicos de cada setor.
Se você quer construir uma estratégia de IA que seja sustentável, ética e, acima de tudo, que gere impacto positivo real, vamos conversar.
Porque o futuro da IA será construído por quem escolhe democratizar, educar e compartilhar. Não por quem escolhe concentrar, extrair e controlar.
E essa escolha? Ela começa agora. Hoje. Com você.
O que você vai escolher?
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