Yoshua Bengio Afirma Que Todos os Empregos Serão Eliminados Enquanto EUA Formam Aliança Estratégica Sem o Brasil — Por Que Estas 24 Horas Revelam a Realidade Mais Urgente da IA
diciembre 24, 2025 | by Matos AI

Às vezes, a realidade bate à porta com uma força que desarma qualquer otimismo fácil. Nas últimas 24 horas, o mundo da Inteligência Artificial entregou uma combinação intensa de urgências: desde um dos criadores da IA admitindo arrependimento total até uma nova Guerra Fria tecnológica deixando o Brasil de fora. E no meio disso tudo, empresas como Zendesk já planejam faturar US$ 200 milhões com IA enquanto deepfakes de pessoas falecidas geram protestos de famílias enlutadas.
Não estamos mais no território das promessas. Estamos na fase em que a IA mostra sua força bruta — e suas vulnerabilidades profundas.
Eu trabalho com governos, empresas e ecossistemas de inovação há anos, e posso dizer com tranquilidade: estas 24 horas concentram a essência do momento que vivemos. Não é mais sobre “se” a IA vai transformar tudo. É sobre como vamos lidar com as consequências — e se teremos lugar à mesa quando as decisões forem tomadas.
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O Arrependimento de Yoshua Bengio: Quando Um Dos Pais da IA Diz Que Errou
Vamos começar pela notícia que sacudiu o ecossistema: Yoshua Bengio, vencedor do Prêmio Turing e um dos três “pais fundadores” do deep learning, disse publicamente que se arrepende de seu trabalho na criação da IA. Segundo reportagem da InfoMoney (baseada na Fortune), Bengio afirma que “todos os empregos serão eliminados” nos próximos cinco anos.
Não é uma questão de “talvez”. Ou de “trabalhos cognitivos” versus “trabalhos manuais”. Bengio é categórico: a robótica e a coleta massiva de dados levarão à substituição eventual também dos cargos físicos. A ameaça não é futura. Ela já está silenciosamente em curso.
O que me chamou atenção foi o ponto de virada do cientista: o surgimento do ChatGPT. Foi ali que Bengio percebeu que a tecnologia que ele ajudou a criar não era apenas um avanço científico. Era uma força com potencial catastrófico para a democracia e a estrutura social. Seu arrependimento não vem de fracasso técnico. Vem de sucesso técnico sem ancoragem ética ou social.
Bengio fundou a LawZero, focada em IA segura e alinhada a valores humanos. Mas ele também faz um pedido desesperado aos CEOs: “Parem o trabalho atual e conversem para resolver o problema.” Ele projeta que, no ritmo atual, a própria democracia pode colapsar em cerca de duas décadas.
Quando um dos arquitetos da tecnologia pede para pausar, não é alarmismo. É lucidez.
Por Que Este Arrependimento Importa Para Quem Lidera Empresas Hoje
Eu converso diariamente com executivos que estão implementando IA em suas operações. A pressão é brutal: concorrentes estão avançando, investidores cobram eficiência, e a promessa de redução de custos é sedutora demais para ignorar.
Mas aqui está a questão que a fala de Bengio escancara: estamos realmente preparados para as consequências sistêmicas do que estamos implementando?
Não estou falando de compliance ou de checklists de governança. Estou falando de olhar para o espelho e perguntar: quando automatizarmos 40% da nossa força de trabalho, o que acontece com essas pessoas? Quando nossa IA eliminar intermediações humanas, qual será o impacto na qualidade das relações com clientes, fornecedores, comunidades?
No meu trabalho com empresas, eu sempre insisto em um princípio: antes de implementar IA, entenda o sistema social no qual você está inserido. Tecnologia não opera no vácuo. Ela amplifica estruturas. Se sua empresa já tem uma cultura de descarte de pessoas, a IA vai tornar isso industrial. Se sua empresa valoriza desenvolvimento humano, a IA pode liberar tempo para criatividade e estratégia.
A escolha não é técnica. É moral.
Pax Silica: A Nova Guerra Fria Tecnológica Que Deixou o Brasil de Fora
Enquanto Bengio soava o alarme ético, o governo Trump anunciou a Pax Silica, uma aliança estratégica com sete países para criar cadeias robustas de semicondutores e IA. Segundo El Power360, os escolhidos foram: Japão, Coreia do Sul, Holanda, Reino Unido, Israel, Emirados Árabes Unidos e Austrália.
O Brasil ficou de fora.
Vamos entender o que isso significa. A Pax Silica é uma resposta direta ao virtual monopólio chinês de terras raras e componentes críticos. Japão, Coreia e Holanda são essenciais pela produção de chips avançados (Samsung, Sony, Hitachi, ASML — a empresa mais valiosa da Europa). Israel traz expertise em guerra digital. EAU entra com capital estratégico. Austrália oferece matérias-primas alternativas.
E o Brasil? Apesar de sermos produtores de terras raras, ficamos de fora da primeira fase da aliança. Isso enfraquece brutalmente nosso poder de barganha geopolítico em um eixo que definirá o século 21.
Por Que Ficar de Fora da Pax Silica É Um Problema Estratégico Para Empresas Brasileiras
Você pode pensar: “Isso é geopolítica. O que tem a ver com minha empresa?”
Tem tudo a ver.
Quando os EUA formam uma aliança estratégica de semicondutores e IA, eles não estão apenas desenhando fluxos de produtos. Eles estão desenhando fluxos de conhecimento, padrões técnicos, protocolos de segurança, e acesso privilegiado a inovações. Empresas brasileiras que dependem de infraestrutura de IA terão que operar em um ambiente onde as regras foram escritas por outros.
No meu trabalho com governos e entidades de apoio, eu vejo isso claramente: países que não têm assento à mesa não apenas perdem negócios; perdem soberania de decisão. E soberania de decisão, na era da IA, é a diferença entre ser um player ativo ou um mercado consumidor passivo.
A exclusão do Brasil da Pax Silica não é um julgamento sobre nossa capacidade técnica. É uma consequência de escolhas políticas e diplomáticas que nos colocaram fora do radar estratégico dos EUA. Mas também é um sinal para o setor privado brasileiro: ou construímos capacidade doméstica e parcerias regionais relevantes, ou ficaremos dependentes de quem decidiu sem nós.
A Dependência Desesperadora: EUA e o Domínio Chinês de Baterias Para Data Centers
A ironia geopolítica ficou ainda mais clara em outra notícia do dia: apesar da ambição dos EUA em liderar a IA, o país enfrenta uma dependência “desesperadora” das baterias chinesas, essenciais para Data Centers e para o Pentágono. Segundo reportagem da Opera Mundi (baseada no New York Times), a China domina 99% das células LFP (fosfato de ferro-lítio) em 2024.
Data Centers consomem bilhões de dólares em baterias de íon-lítio como backup contra quedas de energia que podem corromper códigos de IA. O Pentágono depende de cadeias chinesas para milhares de componentes críticos, de drones a lasers. Especialistas afirmam que construir uma indústria independente será extremamente difícil e caro devido aos padrões ambientais e complexidade de refino.
A OpenAI reconheceu publicamente que a eletricidade é um ativo estratégico. E a lição da guerra na Ucrânia — onde a dependência de componentes revelou vulnerabilidades críticas — está sendo usada para argumentar que a soberania tecnológica na IA exige controle sobre a infraestrutura energética e de armazenamento.
O Que a Dependência de Baterias Ensina Sobre Infraestrutura Invisível
Eu sempre digo nos meus cursos imersivos: a IA não é só software. IA é física. É energia, chips, baterias, fibra ótica, água para refrigeração, e uma logística global extremamente complexa.
Quando falamos de dependência de baterias chinesas, estamos falando de algo mais profundo do que supply chain. Estamos falando de poder de chantagem estratégico. Se a China decidir restringir exportações de células LFP — como já fez com terras raras em momentos de tensão —, data centers americanos (e globais) podem enfrentar apagões críticos.
Para empresas brasileiras que planejam investir pesadamente em infraestrutura de IA, a lição é clara: diversifique suas fontes de energia e componentes críticos. Não deposite toda a sua estratégia em um único fornecedor ou país. A geopolítica da IA é instável, e quem depende de uma única cadeia está vulnerável.
Investidores Globais Diversificam Para IA Chinesa, Temendo Bolha em Wall Street
E por falar em geopolítica, uma notícia interessante trouxe um movimento inesperado: investidores globais estão aumentando a exposição a empresas chinesas de IA, como Alibaba (proprietária do modelo Qwen) e fabricantes de chips como Moore Threads e MetaX. Segundo La Tierra, gestoras como a Ruffer estão limitando a exposição às Big Techs americanas e buscando diversificação na China.
O UBS Global Wealth Management classificou a tecnologia chinesa como “a mais atraente” por seu apoio político e rápida monetização da IA. Embora os EUA liderem em inovação de ponta, a China está diminuindo a lacuna em engenharia e fabricação. A pressão da guerra tecnológica entre EUA e China está acelerando a inovação chinesa.
Mas aqui está o detalhe importante: alguns analistas alertam que avaliações de fabricantes de chips chinesas recém-listadas podem ser impulsionadas pelo hype, sugerindo prudência.
Bolha ou Realocação Estratégica? O Que Está Acontecendo Com o Capital de IA
Eu tenho observado este movimento com atenção. Não se trata apenas de fuga de uma suposta bolha em Wall Street. É uma realocação estratégica de capital para onde há suporte político robusto e capacidade de execução rápida.
A China tem uma vantagem que muitos subestimam: coordenação entre Estado e setor privado para objetivos tecnológicos de longo prazo. Enquanto empresas americanas enfrentam pressões trimestrais de acionistas, empresas chinesas recebem suporte político para investimentos de décadas.
Para investidores e empresários brasileiros, a lição é: não coloque todos os ovos na cesta americana. A inovação em IA está se tornando multipolar. Acompanhe o que está acontecendo na China, na Índia, em Israel, na Europa. Parcerias estratégicas e aprendizado cruzado serão essenciais para quem quer competir globalmente.
Zendesk Prevê US$ 200 Milhões em Receita de IA e Muda o Modelo Para “Resolução”
Agora vamos para uma notícia que mostra como a IA já está gerando valor real e mensurável: a Zendesk prevê atingir US$ 200 milhões em Receita Recorrente Anual (ARR) proveniente de IA até o final de 2025, representando mais de 10% do ARR total. Segundo o NeoFeed, mais de 20 mil clientes já usam suas soluções de IA.
Mas o mais interessante é a mudança de modelo de negócio: a cobrança passa a depender da resolução efetiva do problema do cliente, e não mais do volume de interações. Essa mudança já está ativa no Brasil, que é o terceiro maior mercado da empresa.
O CEO Tom Eggemeier projeta que, em três anos, interações diretas diminuirão conforme agentes pessoais baseados em IA assumam decisões e negociações. A empresa planeja mais duas aquisições em 2026 focadas em aumentar a taxa de resolução automática.
Por Que o Modelo de “Resolução” É Um Divisor de Águas Para IA em Empresas
Eu sempre digo que IA sem resultado mensurável é teatro corporativo. A Zendesk está fazendo algo que toda empresa deveria fazer: colocar a métrica de valor no centro do modelo de negócio.
Quando você cobra por “resolução” em vez de “interação”, você alinha o incentivo da tecnologia com o resultado real que o cliente deseja. Não importa quantos tickets foram abertos. Importa quantos problemas foram resolvidos.
Isso muda completamente o jogo. Em vez de inflar métricas de volume (quantas mensagens a IA processou), você foca em impacto (quantos clientes saíram satisfeitos). E isso força a empresa a investir em IA de qualidade, não em IA de escala vazia.
No meu trabalho de consultoria, eu ajudo empresas a desenharem exactamente este tipo de modelo: como medir o valor real gerado pela IA, e como transformar isso em modelo de receita ou redução de custo mensurável. É a diferença entre pilotos eternos e implementação que escala.
Deepfakes de Falecidos Geram Protesto: O Lado Sombrio da IA Generativa
Nem tudo nas últimas 24 horas foi sobre geopolítica ou modelos de negócio. Uma notícia trouxe à tona um dos aspectos mais perturbadores da IA generativa: vídeos hiper-realistas de celebridades falecidas (Michael Jackson, Elvis Presley, Rainha Elizabeth II) estão sendo criados com ferramentas como o Sora da OpenAI, gerando protestos de famílias e entidades. Segundo O Globo (AFP), a filha de Robin Williams e herdeiros de Martin Luther King Jr. condenaram o uso sem autorização.
A OpenAI impediu, após queixas, a criação de vídeos com MLK Jr., mas reconhece que as restrições não são universais. Especialistas como Hany Farid criticam a proliferação desse “lixo de IA” (AI slop), que amplifica a desconfiança na informação real.
A discussão central é o “Controle de Imagem Póstuma” e o risco traumático para os familiares, além do impacto na confiança geral da sociedade na veracidade das mídias.
Onde Traçamos a Linha Entre Inovação e Violação?
Esta notícia me deixou particularmente incomodado. Não porque a tecnologia existe — toda tecnologia poderosa pode ser mal utilizada. Mas porque a velocidade com que normalizamos violações éticas é assustadora.
Quando você cria um deepfake de uma pessoa falecida, você não está apenas “brincando com tecnologia”. Você está manipulando a memória de alguém que não pode mais se defender. Você está causando dor real a famílias reais. E você está contribuindo para um ambiente onde ninguém mais confia em nada que vê.
Eu trabalho com IA responsável há anos, e uma das perguntas que sempre faço a equipes de desenvolvimento é: só porque você pode, significa que você deve?
A resposta nem sempre é óbvia. Mas em casos como este, deveria ser. Respeito aos mortos e às suas famílias não é uma questão técnica. É uma questão de humanidade básica.
Poesia Como Arma: Pesquisadores Descobrem Jailbreak Literário em IAs
E por falar em vulnerabilidades, uma descoberta fascinante mostrou que poesia pode desativar mecanismos de segurança da IA. Pesquisadores do Icaro Lab (Itália) descobriram que prompts formulados em forma de poesia conseguem contornar defesas (jailbreak). Segundo a DW, ao converter 1.2 mil prompts perigosos em poemas, a taxa de sucesso na geração de conteúdo proibido foi surpreendentemente alta.
Os poemas criados manualmente pelos pesquisadores foram os mais eficazes, superando os gerados por IA. A hipótese é que a estrutura não usual da poesia (verso, rima, metáfora) confunde a IA, da mesma forma que sufixos adversariais matematicamente calculados faziam, mas sem a complexidade matemática.
O Que a Vulnerabilidade Poética Revela Sobre IA
Eu achei esta descoberta absolutamente genial — e preocupante. Ela revela algo fundamental sobre como IAs funcionam: elas não entendem; elas reconhecem padrões.
Quando você formula uma instrução perigosa em forma de poesia, a estrutura linguística não se encaixa nos padrões que a IA foi treinada para bloquear. Versos, rimas, metáforas — tudo isso cria uma “camada de ofuscação” que permite conteúdo proibido passar despercebido.
O que isso significa para empresas? Mecanismos de segurança baseados em reconhecimento de padrões são frágeis por natureza. Qualquer criatividade humana — literária, cultural, linguística — pode contorná-los.
A solução não é bloquear toda criatividade. É reconhecer que IA precisa de camadas de supervisão humana, especialmente em contextos sensíveis. E que segurança em IA não é um problema resolvido. É um problema permanente.
IA “Berna” Chega aos Tribunais Brasileiros Para Identificar Litigância Abusiva
No cenário nacional, uma aplicação concreta e significativa de IA chegou aos tribunais: a ferramenta Berna, desenvolvida pelo TJ/GO, foi disponibilizada para tribunais de todo o país via Jus.br e Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ) sob a iniciativa Justiça 4.0. Segundo migas, a Berna utiliza processamento de linguagem natural (NLP) para analisar e agrupar petições iniciais, identificando padrões de repetição e possíveis usos inadequados ou abusivos da Justiça.
A solução é agnóstica a sistemas processuais e visa automatizar etapas, garantindo agilidade jurisdicional. Esta é a segunda iniciativa nacionalizada pelo projeto Conecta do CNJ, validando a aplicação da IA em processos governamentais complexos.
Por Que a Berna É Um Exemplo de IA Bem Aplicada no Setor Público
Eu trabalho com governos frequentemente, e uma das maiores dificuldades que vejo é a implementação de IA em processos burocráticos complexos. A Berna é um exemplo raro de IA que resolve um problema real, mensurável, e de impacto público.
Litigância abusiva e demandas em massa sobrecarregam o Judiciário, atrasam processos legítimos, e desperdiçam recursos públicos. Ao identificar automaticamente padrões de repetição, a Berna libera tempo de juízes e servidores para casos que realmente exigem análise humana.
Mais importante: a Berna é agnóstica a sistemas. Isso significa que pode ser implementada em diferentes tribunais sem precisar reconfigurar toda a infraestrutura digital. Essa interoperabilidade é essencial para escala em governos.
No meu trabalho com entidades de apoio e governos, eu sempre reforço: IA no setor público precisa ser desenhada para escala e para inclusão. A Berna é um bom exemplo disso.
O Que Estas 24 Horas Nos Ensinam Sobre o Momento Atual da IA
Então, o que podemos tirar deste turbilhão de notícias?
En primer lugar: não estamos mais no território das promessas. Estamos na fase das consequências. Yoshua Bengio não está especulando sobre o futuro. Ele está alertando sobre o presente que já começou.
Segundo: geopolítica da IA é real e brutal. O Brasil ficou de fora da Pax Silica. Os EUA dependem de baterias chinesas. Investidores diversificam para a China. A configuração de poder do século 21 está sendo desenhada agora, e quem não tiver assento à mesa ficará dependente de quem decidiu sem nós.
Tercero: IA já gera valor mensurável — e empresas que entendem isso, como a Zendesk, estão redesenhando modelos de negócio inteiros com base em resolução e impacto, não em volume vazio.
Quarto: ética não é algo que você adiciona depois. Deepfakes de falecidos não são “efeitos colaterais” da inovação. São sintomas de uma tecnologia que avançou sem estrutura moral suficiente.
Quinto: segurança em IA é frágil. Se poesia consegue fazer jailbreak, imagine o que atores mal-intencionados com recursos podem fazer.
E sexto: há exemplos brilhantes de IA bem aplicada, como a Berna no Judiciário brasileiro, que mostram que é possível usar a tecnologia para resolver problemas reais com impacto social positivo.
O Que Fazer Agora? Ação Prática Para Líderes, Empresários e Gestores Públicos
Se você lidera uma empresa, um governo, ou um ecossistema de inovação, estas 24 horas não são apenas notícias. São sinais de ação urgente.
1. Reavalie sua estratégia de IA com lente sistêmica. Antes de implementar mais automação, pergunte: qual será o impacto nas pessoas? Como vamos lidar com a transição? Que compromissos éticos vamos assumir publicamente?
2. Diversifique suas dependências geopolíticas. Não deposite toda sua infraestrutura de IA em um único país ou fornecedor. A geopolítica está instável. Cadeias de suprimento podem ser cortadas. Energia é poder. Baterias são poder. Quem controla isso, controla você.
3. Meça valor real, não métricas de vaidade. Quantas decisões sua IA melhorou? Quantos problemas reais ela resolveu? Se você não consegue responder, talvez não devesse estar escalando ainda.
4. Implemente camadas de supervisão ética. Segurança em IA é permanente, não pontual. Vulnerabilidades surgem constantemente. E não pense apenas em ataques técnicos. Pense em ataques culturais, linguísticos, criativos.
5. Invista em capacidade doméstica. O Brasil ficou de fora da Pax Silica. Mas isso não significa que devemos aceitar passivamente. Temos talento, temos recursos naturais, temos mercado. Precisamos de articulação estratégica. Governos e setor privado precisam conversar seriamente sobre soberania digital.
Como Posso Ajudar Você e Sua Organização Neste Momento
Eu dedico minha carreira a ajudar empresas, governos e ecossistemas a navegarem este momento complexo da IA. Não com respostas prontas, mas com frameworks práticos, análise de contexto, e estratégias que equilibram inovação com responsabilidade.
No meu trabalho de consultoria e mentoring, eu ajudo executivos e líderes a:
- Desenharem estratégias de IA que geram valor mensurável e sustentável
- Identificarem vulnerabilidades geopolíticas e diversificarem dependências
- Implementarem frameworks de ética e governança que não travam inovação, mas direcionam
- Construírem capacidade interna de IA em vez de depender eternamente de consultorias externas
En mi cursos imersivos, eu trabalho com equipes inteiras para transformar conhecimento em ação prática, conectando tecnologia com contexto de negócio e impacto social real.
Se você sente que sua organização está correndo atrás da IA sem clareza estratégica, ou que está implementando tecnologia sem estrutura ética suficiente, vamos conversar. Este é o momento de agir com inteligência, não apenas com velocidade.
Porque, como Yoshua Bengio nos lembrou nestas 24 horas: o tempo de pausar para pensar é agora. Não quando as consequências já forem irreversíveis.
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